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quarta-feira, 2 de março de 2011

Território do Sisal: Construindo o Desenvolvimento Sustentável de Forma Participativa

Na última segunda-feira (21.02), o Conselho Regional de Desenvolvimento Rural Sustentável da Região Sisaleira do Estado da Bahia – CODES Sisal realizou um Seminário sobre Desenvolvimento Territorial: reafirmando princípios e valores do CODES Sisal. O evento foi realizado no auditório da UNEB de Conceição do Coité (campos XIV) e contou com um público médio de 160 pessoas, dentre elas representantes dos movimentos sociais, dos órgãos públicos regional (CAR, ADAB, EBDA, DIREC, DIRES), vereadores, prefeitos, estudantes, dentre outras lideranças dos 20 municípios que compõem o território.
Também participaram do Seminário o Secretário da Agricultura do Estado da Bahia, Dr. Eduardo Salles, o Superintendente da Agricultura Familiar da Bahia, Dr. Wilson Dias e o Diretor de Desenvolvimento Territorial da Secretaria de Planejamento do Estado da Bahia, Sr. Thiago Xavier. As ilustres presenças fazem parte do processo de mobilização coordenado pelo CODES Sisal que tem como objetivo a captação de recursos para potencialização das cadeias produtivas territoriais, visando o Desenvolvimento Sustentável do Território.
Tendo como base da economia territorial as atividades produtivas de subsistência e o desenvolvimento de cadeias produtivas prioritárias, a exemplo do sistema produtivo do sisal, a ovinocultura e caprinocultura, a mandiocultura e um acentuado crescimento - nos últimos anos - da apicultura, o CODES Sisal e organizações filiadas (sociedade civil e poder público) estão em processo permanente de elaboração dos planos de desenvolvimento das cadeias produtivas, bem como de identificação e negociação com potenciais financiadores das ações constantes nos referidos planos.
Parte desta negociação já está em curso, a exemplo da ovinocaprinocultura que contará com apoio do MDA, do SEBRAE e do BNDES, esse último financiará mais de 12 milhões na implantação de infraestrutura como abatedouro frigorífico, ampliação e instalação de laticínios, implantação de unidades de beneficiamento de couro, de graxaria, de fábricas de ração, de melhoramento genético do rebanho, dentre outras ações.
Com necessidade de investimento médio, imediato, de 85 milhões, o sisal é outra cadeia produtiva em amplo processo de mobilização. Além da necessidade de realização de pesquisas para novos usos - tendo em vista que atualmente, em média, apenas 5% da cultura é aproveitada - e para combate à podridão vermelha, as propostas estendem-se a ações como, potencialização e recuperação de campos, assistência técnica, certificação e implantação de um complexo do sisal - agregado fábrica de ração, pélites e briquetes.


 
O Secretário da SEAGRI/BA., Dr. Eduardo Salles, colocou-se a inteira disposição para contribuir com esses processos, ressaltando a importância da certificação e das pesquisas para novos usos e para combate a problemas com a cultura. Urbano Carvalho, representando a FATRES, ressaltou a importância da organização dos produtores de sisal, para resgate da cadeia produtiva. Para ele só com organização é que os produtores conseguirão resolver problemas atuais como beneficiamento, agregação de valor e comercialização, o que resultará no aumento da renda dos produtores.
Para José Silva, Secretário Executivo do CODES Sisal “é preciso continuar nesse processo de organização em prol do desenvolvimento social, econômico e ambiental do território. Identificar potenciais financiadores e realizar rodadas de negociação com os mesmos em prol dos investimentos necessários para o desenvolvimento das cadeias produtivas tem que ser uma prioridade constante”. O território do sisal tem acumulo suficiente para garantir a viabilização de recursos, uma prova disso é o capital social existente e a força dos prefeitos/as, agora organizados em Consórcio Público, reforça José Silva.


Dando continuidade às ações de desenvolvimento territorial, dia 11 de março acontecerá, em Salvador, uma audiência do CONSISAL com as Secretarias de Estado do Planejamento, da Saúde, da Educação, do Desenvolvimento Social e Combate a Pobreza (SEDES) e do Desenvolvimento Urbano (SEDUR). Serão apresentadas pautas territoriais e municipais. Acontecerá ainda dia 01 de março, em Valente, um Seminário com as Instituições que prestam ATER nos municípios e os Secretários Municipais de Agricultura para construção da metodologia de ATER Territorial. Outro Seminário ocorrerá dia 30 de março, com os agentes de crédito (Banco do Nordeste – BNB, Banco do Brasil – BB e Cooperativas de Crédito) para discutir a situação do crédito rural no Território.



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